sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Aguardem...

Estamos providenciando novas fotos e novidades em trabalhos para Páscoa e mais conteúdo para o blog.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

** Fotos da Inauguração **



Como tudo começou...



A Confraria do Bordado surgiu do sonho de duas irmãs, que devido à confiança e cumplicidade de uma para com a outra, resolveram constituir seu próprio negócio. Após diversas discussões e planejamentos, decidiram por transformar o sonho em realidade. Em razão de seus conhecimentos da prática de tapeçaria, fizeram desta, o plano de fundo de sua loja. Com muito esforço e determinaçao conseguiram alcançar seus objetivos, conquistando uma clientela fiel que vem crescendo a cada dia.

A tapeçaria como terapia educativa e ocupacional


A tapeçaria veio para nosso cotidiano com o objetivo principal de possibilitar às pessoas a alcançar um tempo reservado para exercitar sua criatividade, seu poder de concentração, funcionando como uma terapia ocupacional, pois enquanto trabalha retira as tensões de seu corpo e sua mente.

Pessoas com dificuldade de concentração em trabalhos com as mãos encontram na tapeçaria um meio eficaz e compensador de se disciplinar e de se concentrar.

História da Tapeçaria



Na Antiguidade, é desenvolvida por povos que habitam a Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma, Pérsia, Índia e China. Países do Oriente Médio, como o atual Irã e a Turquia, mantêm importante tradição na manufatura de tapetes, que, em geral, contêm elaborados desenhos geométricos. Na Europa, durante a Idade Média, a confecção de painéis tecidos assume grande importância como elemento decorativo e funcional, o que propicia o desenvolvimento da produção e a sofisticação da técnica. A tapeçaria é utilizada para adornar grandes áreas das paredes dos castelos e igrejas medievais e também para melhorar o conforto térmico destas edificações. A ela cabe ainda uma função narrativa e didática, quando apresenta temas históricos e bíblicos.
A partir do século XIV, a tapeçaria bordada cede lugar para a tecida. Neste período, entre as localidades associadas à sua manufatura, destacam-se Arras e Tournai, em Flandres, e Paris. No final do século XV as reformulações estéticas promovidas pelo Renascimento se refletem também na tapeçaria. A pintura exerce maior influência sobre as peças tecidas
. Bruxelas torna-se o principal centro de tecelagem, embora a atividade já esteja bastante difundida em toda a Europa.
A partir do século XVI, a França destaca-se na produção da tapeçaria, graças, sobretudo, à ajuda oficial às manufaturas, cuja produção principal se destina aos palácios reais. Em 1539 é criada em Fontainebleau, por Francisco I (1494 - 1547), a primeira manufatura real de tapeçaria.

Durante o século XVIII, como outros ateliês sob os auspícios reais, entre eles Aubusson e Beauvais, tem a produção voltada para tapeçarias com motivos campestres ou exóticos, de apelos decorativos. Os Gobelins são responsáveis pela confecção, entre 1687 e 1688, de tapeçarias baseadas em pinturas com temática brasileira de autoria de Albert Eckhout (ca.1610 - ca.1666). Essas peças, conhecidas como Tapeçarias das Índias, são repetidas e, no século XVIII, bastante modificadas em relação aos modelos originais.
No Brasil, a utilização da tapeçaria como expressão artística, pode ser percebida em trabalhos, entre muitos outros, de artistas como Regina Graz (1897 - 1973), pioneira na renovação, na década de 1920, das artes decorativas nacionais; Genaro (1926 - 1971), que passa a se dedicar à tapeçaria a partir de 1950 e cria, em 1955, o primeiro ateliê brasileiro desta arte; Norberto Nicola (1930 - 2007) e Jacques Douchez (1921), que em São Paulo, e na década de 1960, realizam uma investigação formal, rompendo com a bidimensionalidade tradicional da tapeçaria; Sorensen (1928), Burle Marx (1909-1994) e Francisco Brennand (1927), que produzem trabalhos valorizando as especificidades dessa técnica.